2017 eu resolvi me jogar pra São Paulo. Um amigo me chamou, aí eu vim. Aí a gente começou a fazer umas apresentações no metrô. Dava pra tirar um dinheiro da hora, que pagava aluguel, alimentação. Só que era muito cansativo... todo dia, todo dia... Aquele tempo eu ficava meio quebrado, dolorido, tinha dia que eu não queria dançar. Porque o metrô é outra gravidade... o metrô balançando. No começo eu tinha várias quedas, até que eu treinei os movimentos, hoje em dia, tiro de letra. Porém não dá não. Aí, fui procurar um trampo mesmo, registrado, fechado. Desde que arrumei um trampo, fiquei fazendo trampo com dança por fora, como plano B.

Bboy Mancha, 2021.
Tem um filme... um dos primeiros filmes... Beat Streat, que é um bem legal, fala da história do Hip Hop, do Bboy, e influenciou bastante muitos dançarinos.

Bboy Mancha, 2021
Um cara (Lukas Galante), que hoje em dia trabalha no Cirque Du Soleil, daqui de São Paulo... Tem um canal dele no YouTube, que passa bastante informações também, do começo do Break. Ele traz pessoas... que influenciaram bastante a história do Hip Hop aqui em São Paulo, é um canal bem legal pra ver depois: Break é Fome.


Bboy Mancha, 2021