Aquela frase que é que é clichê, todo o artista fala, mas que é super real... que salva vidas... A gente dançando no vagão, sabe? Vem gente falar: "Vocês salvaram meu dia, eu tava mal pra caramba e dei de cara com vocês, amei vocês dançando, vocês me fizeram melhor". É muito bom conseguir ouvir de pessoas que nunca te viram... Você tá na rua fazendo uma ação social... É muito louco, literalmente salva, sabe? É muito importante isso. As ações nas ruas, nas comunidades. O Hip Hop tem mais forte isso, né? Desse lance na rua. De fazer as danças na rua.

Bea Pontes, 2021
Participa da roda de danças urbanas, aberta e semanal, Prática CCSP. Não é um grupo fechado, a quantidade de participantes varia muito e eles podem vir das mais diversas regiões da cidade e país. Foi fundada em 2017 por Dil RL, que passa a frequentar o CCSP para treinar, a convite de Igor (Trakinas). Aos poucos foram se estruturando essas mini-jams regulares e organizadas.
Grupo formado por artistas do breaking que fazem sessions nos vagões do metrô de São Paulo.
O Grupo Fragmento Urbano foi criado em 2009 por jovens periféricos da cidade de São Paulo que pesquisam a criação de espetáculos e intervenções urbanas a partir das linguagens das Funk Styles (Hip Hop).
Grafite a gente já vê na rua. Principalmente quem é de quebrada. Aqui no Tietê em Santana, tem o mural dos grafiteiros. Então cê passa aqui em Santana, tem vários grafites... As batalhas eu comecei a ir também. Comecei a ir em 2016, comecei a ir em batalha de danças urbanas. Eu já via locking, popping, house, breaking, e é um bagulho muito muito louco, sempre tive vontade. Eu já batalhei em experimental... Tem um grupo que chama Embate Experimento, eles fazem batalhas experimentais... E as festas... Tipo a Rockmaster Party...

Beatriz Pontes, 2021